Jornal do Comércio
Alexandre Arditt
O Sport/Banco BMG conheceu, hoje, sua décima derrota na edição 2009/2010 da Superliga Feminina de Vôlei. O algoz da vez foi o Macaé (RJ), que atuando em casa, no Ginásio Juquinha, a 182km do Rio de Janeiro, fechou a partida em 3 sets a 0 (25/22, 25/23 e 27/25), pela sétima rodada do returno. Em uma noite em que nada deu certo para as leoninas, o time pernambucano saiu da zona de classificação às quartas de final do torneio - ocupa agora a nona colocação, com 24 pontos. Amanhã, as rubro-negras encaram uma pedreira, a Unilever, do técnico Bernardinho e da levantadora recifense Dani Lins, a partir das 11h, na capital fluminense.
O favoritismo do Sport/Banco BMG na partida talvez tenha se transformado em pressão. O time leonino entrou em quadra tenso, abusando de erros no ataque e na defesa, e assim permaneceu por todo o confronto. O técnico Adalberto Nóbrega até que tentou - promoveu inúmeras alterações na equipe -, mas nada dava certo. Foi tão ruim a apresentação das pernambucanas, que é impossível dizer que alguma das atletas se sobressaiu em relação as demais. Enquanto isso, pelo lado carioca, tudo funcionava. Destaque para a ponteira Mariana, que não tomou conhecimento do bloqueio rubro-negro.
A partida começou bastante equilibrada no Ginásio Juquinha. As duas equipes cometiam muitos erros de ataque e se revezam à frente do placar. A partir da metade final do primeiro set, as meninas do Sport/Banco BMG conseguiram abrir uma cômoda vantagem de três pontos, os últimos dois marcados através de bloqueios da meio de rede Paula Barros. Mas a vantagem pernambucana foi pulverizado com erros ofensivos de Nikolle, Flávia e Fernanda, na ordem. Bastou para que o Macaé assumisse então a ponta do marcador para não largar mais, fechando em 25 a 22.
No início do segundo set, tudo deu certo para o Macaé, enquanto as meninas do Sport/Banco BMG insistiam nos mesmos erros. As cariocas chegaram a estar vencendo por 9 a 2. O time pernambucano esboçou então reação, com a entrada da prata da casa Pilão na vaga de Nikolle. As rubro-negras viraram o placar, em 18 a 17, mas depois sofreram um verdadeiro apagão. O setor ofensivo leonino não soube sair da forte marcação adversária e, assim, as donas da casa fecharam o set em 25 a 23.
As meninas do Sport/Banco BMG voltaram mais concentradas para a quadra e logo se impuseram no terceiro set. Desde o início, as pernambucanas se mantiveram à frente do placar. Se as ponteiras não estiveram em uma noite inspirada, as meios de rede Flávia e Paula Barros chamaram a responsabilidade e tiveram um bom aproveitamento. Mas as rubro-negras deram chances as adversárias e permitiram a reação. Favorecido por dois ataques errados das leoninas, o Macaé fechou o set em 27 a 25, vencendo a partida. Este foi apenas o terceiro triunfo do time fluminense em 17 partidas na Superliga.
Eita, Sport,por mais que o torcedor fique com uma pontinha de esperança pela classificação, uma derrota como essa é um "balde de água fria".
ResponderExcluirPerder de 3x0 para uma equipe inexperiente como o Macaé deixa a impressão de que a classificação não virá.
Só tenho a lamentar... É muita instabilidade. Um time que pretende chegar aos play-off não pode ter tantos altos e baixos.
A situação ficou feia, a começar pelo próximo adversário, o Unilever. Praticamente sem chance.
É esperar para ver, mas quem é rubro-negro e amante do voley fica com uma sentimento de muita decepção.
Será que elas ainda vão ter força?!
EPC
Faço minhas as palavras do torcedor anterior. Que decepção...
ResponderExcluirNão sei o que acontece com a equipe, tem time para se classificar sem maiores porblemas, mas deixa a desejar em momentos cruciais. As derrotas para o São Bernardo e Macaé farão a diferença, especialmente agora que o Cativa venceu o Volei Futuro e coloca o Sport em décimo lugar. Que pena...
Penso que seria necessário intervenção de profissional da psicologia para motivar as leoas e voltar a vontade de jogar. Lamentável a atuação das ponteiras do Sport, em especial, da Nikolle, que tem muito potencial, mas nos últimos jogos tem deixado muito a desejar.
Vamos torcer, ainda há esperança, por mais difícli que seja a realidade...